Todos pela Capoeira

Todos pela Capoeira
Capoeira Arte e Luta Brasileira

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Bom dia seguidores, hoje encerramos um ano produtivo e complicado, complicado politicamente, mas muito produtivo para nós do Projeto Todos Somos Um, pois nós da coordenadoria do Projeto Todos Somos Um, temos um sonho, e sonho que se sonha junto, não é sonho, é realidade, queremos tornar nosso sonho realidade, e contamos com todos vocês, pretendemos mudar o cenário político brasileiro e para que isso ocorra devemos mudar a mesmice política nacional, vamos começar essa mudança com um pequeno passo, elegendo um representante na câmara Municipal de São Paulo, e mais uma vez afirmo, precisamos de todos, que acreditem em nossas propostas para tornar nossa Capoeira valorizada, tirar nossa arte da marginalidade.
Enfim amigos, desejamos desde já um ANO NOVO PROSPERO  E HARMONIOSO A TODOS!!!!!!



quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

BOM DIA!

HOJE, NÓS DA EQUIPE TODOS SOMOS UM! QUEREMOS DESEJAR A TODOS OS NOSSOS AMIGOS E COLABORADORES UM NATAL CHEIO DE PAZ, AMOR E HARMONIA, E UM ANO NOVO COM MUITA PROSPERIDADE E NOVAS REALIZAÇÕES, E QUE POSSAMOS UM 2016 MUITO MELHOR. BOAS FESTAS E NOS AGUARDEM EM 2016, COM MUITAS NOVIDADES BOAS.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Mestre Brasilia, líder o Projeto Todos Somos Um, e integrantes do Projeto, divulgando nossas demandas em prol da Capoeira 















sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Mais uma semana produtiva na busca de apoio ao Projeto TODOS SOMOS UM, políticas publicas para a capoeira. Com a liderança sempre firme do Grande Mestre Brasilia e Equipe


















terça-feira, 15 de dezembro de 2015

As Lendas de Dandara: Leitura e speed painting (HD)

A Capoeira

ORIGENS


Raízes africanas 

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas. 

No Brasil 

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta. 


Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.


A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.


Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro. 


Três estilos da capoeira 

A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

Você sabia?

- Em 26 de novembro de 2014, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), declarou a roda de capoeira como sendo um patrimônio imaterial da humanidade. De acordo com a organização, a capoeira representa a luta e resistência dos negros brasileiros contra a escravidão durante os períodos colonial e imperial de nossa história.

- É comemorado em 3 de agosto o Dia do Capoeirista.não existem documentos a respeito da Capoeira para os séculos XVI a XVIII. Dentro do contexto sociocultural do século XIX, a Capoeira surge como uma prática dos africanos escravizados no Brasil. Acredita-se que a sua origem esteja nos movimentos corporais de danças guerreiras trazidas ao Brasil pelos negros oriundos da região de Angola (a exemplo do N'golo, da Bassula, da Cabangula e do Umudinhu) e que aqui se misturaram, incorporando outros elementos e dando assim origem à Capoeira.
Com a adesão de negros livres, libertos, brancos e portugueses, provenientes da imigração européia e do fluxo populacional da zona rural para a zona urbana, a partir da segunda metade do século XIX, a Capoeira vai se descaracterizando-se como um "costume de escravos", passando a integrar a cultura popular da sociedade brasileira.
Atualmente, a Capoeira acontece em grupos, academias, associações e federações, tendo se espalhado pelo Brasil e pelo mundo. Integra pessoas advindas de diferentes classes sociais, etnias, idades e regiões, todas em contato, interagindo corporalmente na roda de capoeira e se relacionando em grupos. No entanto, a trajetória da Capoeira Angola não pode deixar de passar pelo seu reconhecimento como forma de resistência cultural – e, portanto, sociopolítica – dos negros no Brasil. Assim, ela apresenta um grande potencial de educação para a diversidade, contra o racismo, os preconceitos e a intolerância.

Infelizmente, não existem documentos a respeito da Capoeira para os séculos XVI a XVIII. Dentro do contexto sócio-cultural do século XIX, a Capoeira surge como uma prática dos africanos escravizados no Brasil. Acredita-se que a sua origem esteja nos movimentos corporais de danças guerreiras trazidas ao Brasil pelos negros oriundos da região de Angola (a exemplo do N'golo, da Bassula, da Cabangula e do Umudinhu) e que aqui se misturaram, incorporando outros elementos e dando assim origem à Capoeira

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015


Batizado e Trocas de Cordas do Grupo Ginga Brasilia, Mestre Brasilia, com Mestre Bico Duro, Mestre Flavio Tucano, Mestre Piaba, Contra Mestre China, Contra Mestre Gaguinho, professor Preto Malvino, Mestre Eduardo Negão, Professor Madrugada, e convidados. Dia 13/12/2015

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Mestre Canjiquinha - Washington Bruno da Silva

    Washington Bruno da Silva, Mestre Canjiquinha nasceu em 25 / 11 / 1925 e viveu até 08 / 11 / 1994, filho de José Bruno da Silva um grande alfaiate e de Amália Maria da Conceição uma lavadeira.
    Nascido no Maciel de baixo n°06 (em cima do armazém de Nicanor) localizado nas imediações do Pelourinho. Seu apelido foi dado por amigo devido a um samba de Roberto Martins o qual era a única coisa que sabia cantar, Canjiquinha Quente era o nome da música.
    Seu primeiro contato com a capoeira foi num local conhecido como banheiro de seu Otaviano na frente de uma quitanda no Matatu Pequeno, Brotas na Baixa do Tubo. Num dia de domingo em 1935 um cidadão chamado Antonio Raimundo (Mestre Aberre) convidou Canjiquinha a participar da brincadeira que ali rolava, e a partir da agilidade demonstrada por Canjiquinha mestre Aberre decidiu-o treinar. Passou 8 anos aprendendo, quando seu mestre disse: - Meu filho você corre este lugar aí, o que você ver de bom você pega e de ruim você deixa pra lá.
    Neste lugar encontrei homens como: Onça Preta, Rosendo, Chico Três Pedaços, Zé de Brotas, Silva Boi, Dudu, Maré e outros.
    Neste meio tempo foi sapateiro, carregador de marmita, tirava carga na feira com jegue, foi goleiro do Ypiranga esporte clube, mecanógrafo, e também apresentador de shows folclóricos.
    Na opinião de Mestre Canjiquinha a capoeira não existe divisão entre angola e regional, ele dizia que ele era capoeira e obedecia ao toque, se tocar maneiro jogo amarrado, se tocar apressado você apressa.
    Mestre Canjiquinha dono de um repertório inesgotável de músicas e improvisos, tendo uma grande facilidade de comunicação com o publico, acho que devido a essas foi convidado a participar de alguns filmes como: O Pagador de Promessas, Operação Tumulto, Capitães de Areia entre outros, alem de algumas fotonovelas com Silvio César e Leni Lyra. Teve como alunos alguns até renomados a mestre: Antonio Diabo, Burro Inchado, Madame Geni, Victor Careca, Robertão, Manoel Pé de Bode, Paulo dos Anjos, Brasília, Lua Rasta, Cristo Seco entre outros mais.............
    “ Capoeira que é bom não cai
    Mas quando cai, cai bem ”

    Mestre Bimba "A Capoeira Iluminada"

                                                           HISTÓRIA DA CAPOEIRA

    Raízes africanas 

    A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas. 

    No Brasil 

    Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta. 


    Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.


    A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.


    Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro. 


    Três estilos da capoeira 

    A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

    Você sabia?

    - Em 26 de novembro de 2014, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), declarou a roda de capoeira como sendo um patrimônio imaterial da humanidade. De acordo com a organização, a capoeira representa a luta e resistência dos negros brasileiros contra a escravidão durante os períodos colonial e imperial de nossa história.

    quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

    quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

    Mestre Brasilia 50 anos de Capoeira.

    Tem do bom e do ruim Letra de Capoeira ( Mestre Brasilia)

    Antônio Cardoso Andrade, mais conhecido como Mestre Brasília (29 de maio de 1942) é um capoeira brasileiro , nascido em Alagoinhas/Bahia .
    É discípulo de Mestre Canjiquinha que por sua vez aprendeu capoeira com Antônio Raimundo - o legendário Mestre Aberrê que aprendeu com o escravo Benedito.
    Mestre Brasilia treinou e conviveu também com mestres renomados como Mestre Bimba, Onça, Limão, Silvestre, Suassuna , Joel , Zé de Freitas entre outros.
    Brasilia é compositor de diversas músicas entre capoeira, samba, puxada de rede , maculele e outros ritmos brasileiros, já escreveu 2 livros sobre sua trajetória e a capoeira e gravou discos que reúnem composições próprias e obras do cancionário de dominio popular brasileiro.
    É pioneiro da capoeira de São Paulo junto com o Mestre Suassuna. Fundou o grupo Cordão de Ouro com Mestre Suassuna e depois desligou-se .
    Veio para São Paulo, gostou, acabou ficando. Praticava capoeira na antiga CMTC, com mestre Melo, e na academia do mestre Zé de Freitas, no Brás. Conheceu então mestre Suassuna, e juntos fundaram uma academia, a "Cordão de Ouro", que viria a se tornar no pólo principal da capoeira paulista.
    Joga com extrema elegância e habilidade. Atualmente, mestre Brasilia está ministrando suas aulas no Galpão do Circo, R. Girassol, 323, Vila Madalena, SP.
    É vice-presidente cultural da Federação de capoeira do Estado de São Paulo, entidade filiada à Confederação Brasileira de capoeira e à Federação Internacional de capoeira; atualmente, é presidente do Conselho Superior de Mestres - seção São Paulo.
    A ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA CORDÃO DE OURO foi fundada pelo Mestre Suassuna na década de 60, mais exatamente em 1º de Setembro de 1967, juntamente com Mestre Brasília, numa época de grandes festivais da música popular brasileira.
    Ao ouvir o refrão da música acima em uma rádio, os dois, já com a idéia de abrir uma academia, decidem usar o nome CORDÃO DE OURO, por se tratar de Besouro Cordão de Ouro, um capoeirista anterior à divisão Angola e Regional.
    Mestre Suassuna ensinaria Capoeira Regional e Mestre Brasília Capoeira Angola dentro do mesmo espaço. Após um curto período, Mestre Brasília decidiu fundar seu próprio grupo, São Bento Grande.
    Nasce Associação Cordão de Ouro -Av. Angélica em um prédio em demolição até chegarem na Rua das Palmeiras, 104 Nesta época difícil para a capoeira, quando a perseguição da ditadura e o preconceito impedia seu desenvolvimento no sul do país, Mestre Suassuna, baiano de Itabuna, recém chegado a São Paulo, continuou o trabalho e se apresentava insistentemente, mostrando as técnicas do jogo e luta, abrindo a primeira academia na capital paulista.
    Com intenso trabalho, não demorou muito a ter seus primeiros bambas, tais como Lobão, Esdras Filho, Tarzan, Belisco, Almir das Areias, Caio, e tantos outros.
    Abrigava capoeiristas do norte e nordeste que aqui chegavam, com o intuito de melhor difundir a arte da capoeira, fazendo de sua academia a referência para a formação de uma grande safra de novos mestres em solo paulista.
    A CAPOEIRA CORDÃO DE OURO foi berço de muitos nomes de destaque. Além dos já citados, vieram os Mestres Flávio Tucano, Biriba, Dal, Marcelo Caveirinha, Urubú Malandro, Espirro Mirim, Xavier, Lúcifer, Torinho, Pial, Cangurú, Sarará, Zé Antônio, Ponciano, Bolinha, Geraldinho, sem se esquecer também de Mestre Cícero, Mestre Zé Carlos e Mestre Penteado, a que apesar de serem alunos netos possuem um valor inestimável para Mestre Suassuna e o Grupo Cordão de Ouro, entre tantos que completariam uma lista imensa.