Todos pela Capoeira

Todos pela Capoeira
Capoeira Arte e Luta Brasileira

domingo, 22 de novembro de 2015

Solo do Mestre Brasília no Capoeiragem 2013 no SESC Pinheiros

Mestre Brasilia - Show de Pandeiro

Mestre Brasilia canta

Mestre Brasília- 50 anos de Capoeira. Ladainha e jogo com Mestre Meinha

Mestre Brasilia

XIV Clínica de Capoeira - Mestres Toni Vargas, Boca Rica e Brasilia

Homenagem ao mestre Brasília!. Na roda mestres Brasília, Catitu e Suassuna.

mestre suassuna e mestre brasilia na peleja

demonstraçao mestre suassuna e mestre brasilia

sábado, 21 de novembro de 2015

Por J.R.Sant´Ana
O objetivo deste texto é desmascarar a secular tradição que insiste em afirmar que os negros brasileiros e americanos são descendentes de escravos. Tal costumeira afirmativa não é verdadeira. É apenas um pérfido jogo de palavras ideológico.
Ela é mantida apenas pelo interesse político em utilizar os segmentos afrodescendentes como massa de manobra servil, quer como mão de obra, quer como contribuintes alienados ou curral eleitoral.
Detalhe fundamental. Este crime simbólico tem raízes profundas. Sua origem está no medo que os brancos tiveram dos negros por muito tempo. Isto porque em pontos chaves do país a população negra chegou a ser maior que a de brancos. A preocupação com a segurança nacional só foi resolvida com os investimentos oficiais na imigração branca. Daí, os negros se tornaram minoria. Vestígios do antigo medo, no entanto, sobrevivem no imaginário.
Vamos aos fatos relativos ao assunto deste texto. É preciso ser pedagógico para confrontar toda a manipulação que empesteia livros didáticos, teses acadêmicas e a mentalidade geral.
Você já viu algum judeu dizer que, ele judeu, é descendente de escravo? É óbvio que não. Agora, você já viu algum brasileiro dizer que os negros são descendentes de escravos? Sim. Todos dizem isso.
Pois bem, então faça a comparação e se pergunte pelo motivo da diferença. Os judeus foram utilizados como escravos no Egito por 430 anos. Sem contar outros 70 anos de confinamento na Babilônia. Só que os judeus se identificam como pessoas originárias de um povo livre, anterior à escravidão.
Tal referência foi extraída dos afrodescendentes nas Américas. Por isso, nós brasileiros, aceitamos com naturalidade a tradição de limitar a identidade dos negros como descendentes de escravos. Ninguém se preocupa com a evidência, também óbvia, de que eles eram originalmente livres na África. A preferência é estigmatizá-los como descendentes de escravos. Este é um reducionismo ideológico contra o humanismo.
Todo o pensamento que podemos ter sobre afrodescendentes ficou limitado à fronteira do navio negreiro para cá. Época da humilhação e da miséria. Ninguém fala do antes.
Trata-se de uma imposição cultural para inviabilizar a possibilidade de pensar o negro original como livre, independente, guerreiro, em estado de natureza, ou, principalmente, com civilização própria e sustentável.
À cultura comum tornou-se inviável pensar a civilização de Cartago, com Aníbal, ou qualquer dinastia egípcia negra. No que devem ser incluídos os guerreiros muçulmanos do século VII, negros conquistadores.
Daí a pergunta: dá para perceber nisso a intenção de apagar a ancestralidade guerreira dos negros? Cartago, muçulmanos, guerreiros? Nem pensar.
Por isso tudo foi eliminada a possibilidade de compreender a negritude como originária de pessoas livres que, em determinado momento, foram utilizadas como escravos.
A escravidão no Brasil durou 300 anos. Tempo bem menor que os 500 anos dos judeus no Egito. Então, porque os judeus não se dizem descendentes de escravos enquanto nossa cultura repisa o estigma ao testemunhar que negros americanos são descendentes de escravos? Para quem entende o termo, isto é pura ideologia, é mentira em forma de verdade aparente.
A quem se apressar a refutar a comparação entre uma escravidão e outra, cabe ressaltar que, apesar da distância no tempo, sabemos muito mais sobre a escravidão dos judeus do que da escravidão no Brasil. Não obstante a primeira datar de 3500 anos e a nossa de 125 anos.
E coloco no ar uma suspeita. Há por aí uma movimentação de “levar a cultura negra às escolas”. Não vi, não sei. Parece algo como um programa pedagógico de alegada disposição por democracia racial que inclui elementos do assunto em escolas públicas.
Daí, me pergunto. O que será que irão fazer com isso? Ainda não sei. Mas suspeito, reservadamente, que farão o de sempre. Inocular o veneno da tradição na mente das crianças dizendo que os negros são descendentes de escravos e nelas incutir o sentimento de inferioridade e ressentimento. O que a máquina do Estado poderia oferecer às escolas sobre a liberdade original dos povos africanos se nem os historiadores brasileiros têm informações a respeito? Gostaria muito de saber que minhas suspeitas são infundadas, mas até prova em contrário as mantenho. Infelizmente.
Diante de tais argumentos, considero nossa historiografia tradicional tão canalha quanto vagabunda. Primeiro, por desprezar o espírito de liberdade que deve nortear o humanismo. Os historiadores não poderiam compactuar com o objetivo reducionista de identificar uma etnia por um momento de 300 anos por ela vivido. A história da negritude atravessa milhares de anos. Porque escolher exatamente o pior para exibir nas salas de aula como identidade permanente de um povo? Em segundo, é vagabunda porque a historiografia nativa vive de repetir o que encontrou pronto, não vai além do que recebe forjado, como a afirmação de que os negros são descendentes de escravos.
Mas nem tudo é estupidez. Pela primeira vez em Rio Claro, algo provavelmente incomum em muitas partes do país, tem-se uma mostra cultural que renega a exploração da cultura negra como pobreza, miséria e escravidão.
É a exposição “Ogum”, sobre raízes africanas, aberta no Shopping Center Rio Claro. Ali se vê material simples, artesanatos, roupas e demais peças, mas suficiente como mostra da estética africana pré-escravidão. Uma beleza. Já não era sem tempo. Sinal que se aproxima a hora em que se dará um fim na canalhice de identificar a alma das pessoas por momentos da história. Os negros, pois, são descendentes da liberdade.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Na Semana da Consciência Negra estivemos presente com apoio as mulheres guerreiras da capoeira fazendo uma apresentação memorável mesmo sob chuva, um show de garra e energia positiva. Onde os grandes Mestres Brasilia e Gladson, puderam prestar homenagem as essas mulheres maravilhosas que compõem o universo da Capoeira de São Paulo

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

No dia 09/11/2015 estivemos com Mestre Brasilia e a Deputada Federal Renata Araujo, onde firmamos nossa parceria em prol da Capoeira de São Paulo, um papo informal e agradável com essa líder Nacional, e apresentamos nosso PROJETO TODOS SOMOS UM. Estiveram Presentes, Mestre Brasilia, Deputada Federal pelo PTN Renata Abreu, Mestre Eduardo Negão, Mestre Piaba, Mestre Pelegão, Contra Mestre China, Graduado LED, e também soldado Cosme, Fred presidente regional do PTN, Glaucia Coordenadora Política do Todos Somos Um.







sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A cada dia, nosso Projeto Todos Somos UM, cresce com a adesão de grandes e valorosos mestres de Capoeira da Cidade de São Paulo e até mesmo de outros estados e municípios.








quarta-feira, 4 de novembro de 2015

No dia 31/10/2015 foi realizado o evento de troca de cordas e Batizado do grupo IDEAL, sob a supervisão da professora Vermelha, e Graduados Grilo e Alagoas. Uma energia maravilhosa com Capoeiras do bem, que só tornaram o evento muito mas muito agradável. Presenças Mestre Eduardo Negão, Professores Casca, Dende, Testa, Rapadura. E o mais importante uma campanha para arrecadar bens de consumo para uma instituição de amparo. Isso é capoeira de inclusão, parabéns aos idealizadores.

domingo, 1 de novembro de 2015

Amigos, boa tarde.
Desde sua origem a Capoeira vem sendo usurpada e abusada por pessoas que a utilizam em beneficio próprio. Vejam, no Império os Capoeiras foram intimados a irem para a Guerra do Paraguai lutar por uma promessa de liberdade, na Republica os Capoeiras foram usados como cabos eleitorais de políticos e coronéis, e o pior de tudo com Capoeiras lutando entre si para defender o político que lhes pagavam, surgindo assim as Maltas, onde as cidades eram divididas em territórios, com isso a Capoeira acabou marginalizada com seus praticantes sendo obrigados a mais uma vez disfarçar sua luta em dança, e se esconder e até viver fugindo da policia. Mas eis que surge mestre Bimba e consegue criar sua Arte de Luta Baiana, e atras vem mestre Pastinha que também consegue levar a Capoeira angola para as Academias. Surge assim uma fase de prosperidade para a Capoeira. Mas ai a ganancia de pessoas inescrupulosas ao perceberem que podem ganhar e muito com a Capoeira, começam a aliciar Mestres oferecendo migalhas fazendo com que a Capoeira atrase seu progresso. Agora que a Capoeira se tornou Patrimônio Imaterial da Humanidade, mais uma vez surge os aproveitadores notando que a Capoeira pode render dividendos para proveito próprio de pessoas que nem mesmo capoeiras são, tentando criar projetos de Lei que só vão fazer com que os grandes mestres antigos sejam prejudicados. Mais uma vez a Capoeira precisa de seus praticantes para que isso não aconteça. Capoeiras amigos, vamos nos unir em prol de Nossa Arte Luta, e mudar esse senário, e não nos deixar levar por migalhas.
TODOS SOMOS UM.